Rede de Mulheres Trabalhadoras do Sexo da América Latina e do Caribe, não descarta se estender a Cuba
A organização busca reconhecer os direitos trabalhistas das prostitutas, pagar impostos e denunciar subornos e abuso policial .
A Rede de Mulheres Trabalhadoras Sexuais da América Latina e do Caribe, RedTraSex, não possui subsidiária em Cuba, mas não descarta, no futuro próximo, estender a associação às instalações da ilha, a fim de trabalhar com a base de jineteras que exercem. o comércio nas cidades cubanas, segundo MartiNoticias, porta-voz da organização Luciana Ruiz.
Ruiz acrescentou à MartiNews que a RedTraSex tem 15.000 mulheres afiliadas em 15 países da América Latina e no Caribe e que o que a organização de profissionais do sexo busca é que seus direitos trabalhistas sejam reconhecidos, paguem impostos, denunciem subornos e abusos policiais, além de comportar-se com o devido respeito e profissionalismo que lhes permita integrar-se na sociedade como uma força geradora de divisas para as economias regionais.
A porta-voz da Rede de Mulheres Trabalhadoras do Sexo da América Latina e do Caribe disse, por outro lado, que o que é, em suma, é que elas podem ter os mesmos direitos que outras trabalhadoras da região, e de não discriminar as mulheres que exercem o cargo por obrigação das máfias e as mulheres que o exercem por sua própria decisão.
A organização não governamental nasceu em 1997 na Costa Rica, está sediada em Buenos Aires, Argentina e promove a premissa de que "profissionais do sexo não fazem parte do problema, somos parte da solução".
A argentina Elena Reynaga, presidente da RedTraSex, disse ao jornal digital El País que, em nome das prostitutas da América Latina e do Caribe, a Rede solicitará à Organização dos Estados Americanos (OEA) que, em sua próxima Assembléia Geral, que realizará de 3 a 5 de junho na Bolívia, emitindo uma resolução na qual determina que a prostituição é um trabalho legal. No entanto, o presidente da RedTraSex alerta que "muitas pessoas não gostam" de que a prostituição é legalizada, uma vez que "é um tremendo negócio" para intermediários, policiais e autoridades judiciais corruptas que ganham grandes quantias de dinheiro, explicou ela, com subornos exigidos das mulheres para não prendê-las ou libertá-las.
FONTE : https://www.radiotelevisionmarti.com/a/prostitutas_quieren_legalizar_oficio_ante_la_oea/11069.html