Ativistas em defesa dos direitos das prostitutas holandesas anunciaram ontem a fundação do que deve ser o primeiro sindicato da classe, que terá o objetivo de lutar por melhores salários e condições de trabalho dentro dos bordéis e clubes de sexo da Holanda.
No ano passado, a Holanda, país com forte tradição liberal, revogou a lei de 1912, que impedia o funcionamento de bordéis no país.
De acordo com Christy ten Broeke, porta-voz da Rode Draad, organização que defende o direito das cerca de 20 mil prostitutas holandesas, o sindicato deve entrar em funcionamento "em um ano".
Desde 1996 as prostitutas pagam imposto de renda, e o sindicato pretende assegurar que os gastos que elas têm com roupas, camisinhas e objetos eróticos tenham um desconto ou redução no imposto. Também devem fazer campanha para regular o setor, que movimenta cerca de US$ 1 bilhão por ano, e exigir dos donos de bordéis que tenham contrato com suas funcionárias.